segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Thaila Ayala e Paulo Vilhena curtem show de Paul McCartney

O show de Paul McCartney realizado neste domingo (21/11/2010), em São Paulo, lotou o estádio do Morumbi. Inclusive de famosos.




Paul McCartney, o tombo e a lua cheia: uma noite que famosos e anônimos não vão esquecer

 Paul McCartney levou um tombo nos minutos finais de uma apresentação impecável de três horas no estádio do Morumbi. Rapidamente levantou-se, sorriu, fez graça e pegou a bandeira do Brasil, que empunhou mais de uma vez durante a apresentação. A descontração e o bom humor desse último momento no palco refletiram o clima de toda a apresentação do ex-Beatle, que emocionou o público (não eram poucos os que iam às lágrimas entre uma canção e outra) e, ao que parecia ali de perto, a ele próprio.

Elegantemente vestido com blazer azul no início, passou a maior parte do show apenas de camisa branca e suspensórios, calça com cintura alta e bota preta— prova de que a filha Stella, estilista renomada de moda feminina, acerta também no figurino do papai.
Foram vários os momentos em que a plateia, espontaneamente, começou algum coro, algum refrão, alguma manifestação que, se não o pegou de surpresa, o fez sair do script para acompanhar as frases da multidão. Paul batucou no violão e no baixo, dizendo uma frase ou outra em referência aos paulistas, ao Brasil, à cidade de São Paulo. Falou Português, interagiu. Agradeceu mais de uma vez a plateia e ainda exclamou “Sao Paulo, you are really something.” (uma maneira de dizer que aquele show, onde havia brasileiros de todo canto e estrangeiros também, estava sendo especial).
E era só olhar para os lados para comprovar que o clima era mesmo de encantamento. Não bastasse a trilha sonora que incluiu “Yesterday” e “Hey Jude”, entre muitos outros sucessos atemporais de Paul e dos Beatles, a noite deste domingo no Estádio do Morumbi parecia desenhada à perfeição para os apaixonados. McCartney no palco, a lua cheia e a temperatura agradável inspiraram os casais—até os famosos, que saíram dos camarotes onde estavam para assistir ao show em uma das pistas, na porção mais próxima do palco (onde se juntaram aos mortais que desembolsaram 700 reais pelo mesmo privilégio). “Ver daqui é melhor. É um show imperdível para a minha geração”, disse Denise Fraga à coluna, pouco antes de receber um beijo do marido, enquanto começavam a tocar as primeiras notas de “Band on the Run”. Maitê Proença e o empresário Alexandre Colombo, Paulo Vilhena e Thaila Ayala foram outros casais que esbanjaram chamego aos olhos de quem quisesse ver.


Havia uma certa comoção. Talvez pela reunião de famílias e gerações vendo um ídolo comum ao vivo (entre muitos estava Mariana Ximenes, que levou o pai e tirou foto abraçada a ele, com o palco ao fundo). Ou pela homenagem com balões brancos que os fãs tanto queriam e se mobilizaram para fazer enquanto se ouvia “Give Peace a Chance” (Dê uma chance à Paz).
Talvez pelas homenagens emocionadas que Paul fez à ex-mulher Linda, vítima de câncer, e aos antigos companheiros de banda. Talvez pela boa qualidade da música. Ou pela produção arrojada, com show de luzes e fogos no palco. Em “Live and Let Die”, num estilo tão ousado quanto o de Cleo Pires ao mostrar essa frase tatuada no corpo no ensaio que fez nua, labaredas sugiram no palco. A comoção se via até no espanto de uma fã como a atleta Maureen Maggi, que, sobre um ombro amigo, foi filmada inesperadamente e acabou vibrando como se ganhasse uma medalha.
Depois do fim do show, uma correria de pessoas da produção chamou atenção dos mais alertas. Era um grupo com cinco ou seis menores que entrou na pista principal sabe-se lá como e não parecia ter lá muito boas intenções. Nada, porém, que abalasse os fãs que tinham acabado de assistir ao show e continuavam sentados no chão, falando sobre as três horas anteriores. Certamente três horas que eles nunca vão esquecer.

Fonte: VEJA, Contigo e Quem.




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